22/06/2010

O BARRACO DE DOMENECH COM PARREIRA .

A despedida de Raymond Domenech do comando da seleção francesa foi simplesmente patética e envolveu o brasileiro Carlos Alberto Parreira. Após a vitória da África do Sul sobre a França por 2 a 1, Parreira foi até o colega para cumprimentá-lo, como manda a regimento da boa educação. Mas Domenech, surpreendentemente, se recusou a estender a mão ao brasileiro. E saiu andando.


Surpreso, Parreira puxou Domenech pelo casaco e exigiu explicação. O barraco não parou por aí. O francês, com o dedo em riste, gesticulava sem parar. Os dois pareciam não se entender. E de fato não estavam se entendendo. Na entrevista coletiva, cerca de meia hora depois, Parreira explicou o que havia ocorrido - com a elegância e educação que sempre marcaram sua carreira: "Ele fala um inglês ruim e eu não estava entendendo o francês dele. Só depois, no vestiário, um outro membro da comissão técnica dele veio me explicar que se tratava de uma declaração minha, logo após aquele gol de Henry com a mão (contra a Irlanda, no jogo que classificou a França para a Copa), que ele estava contrariado porque eu havia dito que a França não deveria estar ali. Eu, sinceramente, não lembro de ter dito isso. E me espanto que algo de um ano atrás pudesse gerar esse tipo de comportamento. Mas é algo que explica os acontecimentos recentes com o time da França."

Domenech entrou em conflito com vários jogadores durante a estada na África do Sul. A crise culminou com a expulsão de Nicolas Anelka da delegação francesa, após supostas ofensas do atacante ao treinador. No dia seguinte, os atletas se recusaram a treinar, e o preparador físico bateu boca com o capitão do time, o lateral Patrick Evra. Em crise, a França apanhou da África do Sul e se despediu do Mundial com apenas um empate em três jogos.

FONTE : YAHOO ESPORTES .

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