O projeto de desenvolvimento do Corredor de Transporte Multimodal do rio São
Francisco está sendo discutido, até esta sexta-feira (1º), no Catussaba Resort
Hotel, em Salvador .
O seminário está sendo realizado pela Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e pelo Banco Mundial, em
parceria com os Ministérios dos Transportes, da Integração Nacional e Governo da
Bahia. "O nosso primeiro meio de transporte foi a Hidrovia do São
Francisco, mas o Brasil, no passado, fez uma opção excludente pelo modelo
rodoviário, que chega a ser nove vezes mais caro que o transporte hidroviário e
muito mais prejudicial ao meio ambiente”, disse o governador Jaques Wagner
durante a abertura do seminário. “Eu parabenizo esta decisão, que vem do governo
do presidente Lula e está sendo desenvolvida pela presidenta Dilma, de se
retomar a hidrovia” .
Segundo o diretor geral de operações do Banco
Mundial, Boris Utria, os custos do segmento transporte na rota de exportação são
fundamentais. De acordo com ele, para o Brasil alcançar competitividade
econômica e continuar o crescimento e a expansão, inclusive das exportações,
precisa melhorar o preço final do produto. “O custo do transporte no Brasil está
uma média de 10% mais alto que nos países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OECD). O corredor vai ser uma peça muito importante
neste processo”. Para o secretário do Planejamento, José Sérgio
Gabrielli, “com a hidrovia, descendo de Juazeiro, passando por Ibotirama até Bom
Jesus da Lapa, nós criaremos outra alternativa para o transporte de grãos,
minérios e combustíveis, ampliando a possibilidade de crescimento e de
competitividade nas atividades industriais nesta região”. O secretário
disse que um contêiner de frutas, saindo de Juazeiro, para chegar ao Porto de
Rotterdam, na Holanda, tem um custo cinco mil dólares acima do que um que sai do
Chile, vai ao Panamá e segue para Rotterdam. “Assim, nossa competitividade na
produtividade tem que ser muito grande para compensar a desvantagem na área de
transporte” .
O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, avalia que o projeto é importante para o desenvolvimento regional nordestino e da Bahia, que é o estado onde estão dois terços do Rio São Francisco. “Estamos estudando ações que vão estrturuar um trecho que fica exatamente dentro da Bahia, que vai de Ibotirama até Juazeiro e Petrolina. O projeto do corredor multimodal vai fazer a interligação dos modais rodoviário, hidroviário e ferroviário”.
O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, avalia que o projeto é importante para o desenvolvimento regional nordestino e da Bahia, que é o estado onde estão dois terços do Rio São Francisco. “Estamos estudando ações que vão estrturuar um trecho que fica exatamente dentro da Bahia, que vai de Ibotirama até Juazeiro e Petrolina. O projeto do corredor multimodal vai fazer a interligação dos modais rodoviário, hidroviário e ferroviário”.
FONTE: ASCOM BA .
FOTO: MANÚ DIAS .