O país do futebol, do melhor jogador de todos os tempos, da única seleção cinco vezes campeã mundial, do time com a maior torcida no mundo e de tantos outros atributos é vítima de críticas por ter conseguido, 64 anos depois de ter sediado a primeira, ser escolhido para ser anfitrião da Copa do Mundo de Futebol de 2014, torneio organizado pela Fifa. Em 2007, quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo a população foi para as ruas comemorar, fazer a festa. Hoje, por conta da aproximação de um processo eleitoral, demagogicamente, o que até pouco tempo era considerado um grande e importante evento internacional, se tornou desculpa esfarrapada daqueles que criticam por criticar, sem embasamento e conhecimento de causa, pelo simples fato de querer aparecer ou tentar desgastar governos e instituições partidárias. Criticar sem conhecimento é ignorância, para poder falar mal de algo precisa saber bem do que está falando, senão beira o ridículo. É fato que muitos que são contra a copa estão fazendo por interesses menores, por questões políticas .
Será que os milhares e milhares de trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente beneficiados pelo evento concordam com as críticas? Diversos setores da economia nacional sentirão positivamente os efeitos do antes, durante e depois da competição. A expectativa é que em um mês mais 500 mil turistas – 10% do total que o país recebe em um ano inteiro – acorram às cidades onde acontecerão os jogos. O campeonato atrairá ainda mais de 15 mil jornalistas, 15 mil voluntários para tarefas diversas e 300 funcionários e convidados da Fifa. O certame já é responsável pela geração de empregos, aumento do fluxo turístico, pela revitalização de áreas urbanas, garantindo investimentos de peso no país e outros benefícios. Corroborando com a opinião do jornalista Kennedy Alencar, da Rádio CBN, criticar a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, com questionamento do legado que ela deixará é pertinente, mas querer melar o evento é antidemocrático. Se existe erro ou acerto, isso as autoridades competentes como o Ministério Público, a Polícia Federal, a Justiça e outros, têm que resolver. O que não pode ocorrer e aceitar é essa bagunça generalizada praticada por baderneiros que estão aproveitando do momento para tumultuar e tentar politizar o assunto. Além de torcer para o Brasil ser mais uma vez campeão mundial, deve-se torcer também para que a Copa transcorra na normalidade e que a paz e a alegria prevaleçam dentro e fora dos estádios.
A Copa do Mundo é nossa!
Por Gervásio Lima, Jornalista, Historiador e Colaborador do Blog Xiquesampa .
FONTE: XIQUESAMPA .