Barra-BA: (Antiga Vila de São Francisco de Chagas da Barra do Rio Grande) é um município brasileiro na região oeste do estado da Bahia, localizada no encontro do Rio Grande com o Rio São Francisco, no Médio São Francisco .
A vila foi elevada a cidade em 1873, quando passou a chamar-se Barra do Rio Grande. Em 1931 sua denominação mudou para Barra. Em 1875, o primeiro jornal da região oeste (Eco do São Francisco) passou a ser impresso em Barra, com oficinas próprias. Pela sua localização geográfica, tornou-se ponto de passagem obrigatório para quem se dirigia ao sertão do São Francisco e das boiadas do Piauí, Maranhão e Goiás, vivendo grande efervecencia comercial e social entre 1891 e 1912. Em 1902 o vapor Saldanha Marinho começou a trafegar regularmente entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia), passando por Barra, o que reforçou o comércio da região. A exploração de borracha de maniçoba também deu um impulso econômico à região. Esta cultura sofre declínio a partir de 1912. Em 1913 Barra torna-se diocese e a igreja matriz Senhor Bom Jesus da Boa Morte torna-se catedral. Somente em 1998 Barra integra-se à malha rodoviária brasileira com a ligação da cidade à BR-242 (Rodovia federal Salvador-Brasília).
História: A região o era povoada primitivamente pelos índios acroás, na margem esquerda do Rio São Francisco, e pelos índios mocoazes, na direita, além de Tupiniquins, Xacriabás, Caiapós, Cariris e Aricobés. O povoamento da região surgiu a partir de uma fazenda de gado trazido do litoral no ponto onde o Rio Grande desemboca no Rio São Francisco, pertencente à Casa da Torre, então chefiada pelo 2º. Francisco Dias de Ávila Pereira, entre 1670 e 1680. Esta fazenda foi nomeada Fazenda Barra do Rio Grande, posteriormente chamada de Fazenda Barra do Rio Grande para distinguir do Rio Grande do Norte. Os franciscanos ergueram na região a capela de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, criando um aldeamento de índios catequizados. Posteriormente foi elevada à categoria de povoação, sendo um povoado do distrito da vila de Cabrobó, na capitania de Pernambuco .
Em 1715, o povoado passou a ser subordinado à justiça da Cidade da Bahia. Em 1734, passou à jurisdição da Comarca de Jacobina. A atividade econômica da povoação consistia na criação de gado e agricultura, com o cultivo da cana-de açúcar. Abrigava grande diversidade populacional: portugueses, escravos africanos, brasileiros, filhos de portugueses, mestiços de branco e índio, índios puros, holandeses, flamengos e espanhóis exploraram a região sob o comando da Casa da Torre. A Vila foi criado em 1753, quando foi instalada a nova vila de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, desligada do Julgado de Cabrobó pelo Ouvidor e Corregedor da Comarca de Jacobina. D. João VI, por alvará de 3 de junho de 1820 cria a Comarca do São Francisco, e Barra passa a ser a cabeça da nova comarca. Em 7 de julho de 1824, a Comarca do São Francisco, atual oeste da Bahia, passou à jurisdição de Minas Gerais, e, em seguida em 15 de outubro de 1827 passa a pertencer em definitivo a Bahia, sendo que ambas as alterações se deram por decretos de Dom Pedro I do Brasil .
Em 1715, o povoado passou a ser subordinado à justiça da Cidade da Bahia. Em 1734, passou à jurisdição da Comarca de Jacobina. A atividade econômica da povoação consistia na criação de gado e agricultura, com o cultivo da cana-de açúcar. Abrigava grande diversidade populacional: portugueses, escravos africanos, brasileiros, filhos de portugueses, mestiços de branco e índio, índios puros, holandeses, flamengos e espanhóis exploraram a região sob o comando da Casa da Torre. A Vila foi criado em 1753, quando foi instalada a nova vila de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, desligada do Julgado de Cabrobó pelo Ouvidor e Corregedor da Comarca de Jacobina. D. João VI, por alvará de 3 de junho de 1820 cria a Comarca do São Francisco, e Barra passa a ser a cabeça da nova comarca. Em 7 de julho de 1824, a Comarca do São Francisco, atual oeste da Bahia, passou à jurisdição de Minas Gerais, e, em seguida em 15 de outubro de 1827 passa a pertencer em definitivo a Bahia, sendo que ambas as alterações se deram por decretos de Dom Pedro I do Brasil .
A vila foi elevada a cidade em 1873, quando passou a chamar-se Barra do Rio Grande. Em 1931 sua denominação mudou para Barra. Em 1875, o primeiro jornal da região oeste (Eco do São Francisco) passou a ser impresso em Barra, com oficinas próprias. Pela sua localização geográfica, tornou-se ponto de passagem obrigatório para quem se dirigia ao sertão do São Francisco e das boiadas do Piauí, Maranhão e Goiás, vivendo grande efervecencia comercial e social entre 1891 e 1912. Em 1902 o vapor Saldanha Marinho começou a trafegar regularmente entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia), passando por Barra, o que reforçou o comércio da região. A exploração de borracha de maniçoba também deu um impulso econômico à região. Esta cultura sofre declínio a partir de 1912. Em 1913 Barra torna-se diocese e a igreja matriz Senhor Bom Jesus da Boa Morte torna-se catedral. Somente em 1998 Barra integra-se à malha rodoviária brasileira com a ligação da cidade à BR-242 (Rodovia federal Salvador-Brasília).
Geografia: De clima semi-árido, altitude de 406 m, e de acordo com o IBGE no ano 2013 sua população era estimada em 53.786 habitantes, para 2015 a estimativa é de 55.000 habitantes. Com área territorial de 11.414,405 km², o município possui três distritos: Barra (sede), Igarité (1º distrito), Ibiraba (2º distrito). Municípios limítrofes: Buritirama e Pilão Arcado (norte), Buritirama, Cotegipe e Mansidão, Wanderley (oeste), Muquém de São Francisco (Sul), Xique-Xique, Morpará e Ibotirama (leste) .
Aniversário: comemora-se 16 de junho (quando recebeu o titulo de cidade em 1873) .
Fundação: 23 de agosto de 1753 (Emancipação Política) .
Fundação: 23 de agosto de 1753 (Emancipação Política) .
Prefeito (a): Artur da Silva Filho (PP-2013–2016) .
Mesorregião Vale São-Franciscano da Bahia .
Distância até a capital 650 km .
Pesquisa: Adriano Brito .
FONTE: WIKIPÉDIA .
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