
Os encargos são calculados com base no total de consumidores do país inteiro. Nos últimos anos, o mercado cresceu, mas as taxas não foram recalculadas. Com a nova regra, cada vez que o mercado crescer, o consumidor poderá ser beneficiado com uma redução na tarifa. Dessa forma, os reajustes que a diretoria aprovou hoje, para sete empresas, já levam em conta os novos cálculos. A medida foi tomada após denúncia do TCU de que as contas de energia estavam sendo reajustadas de maneira indevida, com prejuízos ao consumidor da ordem de R$ 1 bilhão por ano. O problema gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados, que pressionou a Aneel para que os cálculos fossem mudados e os valores cobrados a mais fossem devolvidos ao consumidor. A Aneel, apesar de reconhecer que a metodologia estava inadequada, alega que não há devoluções a serem feitas, uma vez que as distribuidoras promoveram os reajustes conforme o que estava previsto em contrato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção! Não responsabilizamos pelos comentários aqui, o autor responderá por cada um deles.