(BR Press*) - Em uma sociedade contemporânea em que a mulher exerce diversos papéis, seja como profissional e/ou chefe, esposa e/ou mãe, as influências comportamentais femininas que marcaram as décadas anteriores são visíveis no dia a dia. Com um ritmo de vida dinâmico - quando não extenuante -, a mulher atual, a exemplo de alguns ícones femininos do passado, vive em constante busca por independência. Neste contexto, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década de 60, permitiu que a mulher passasse a controlar sua fertilidade, conquistasse liberdade sexual com segurança e praticidade e, mais recentemente, aliasse a contracepção a outros benefícios propiciados pela pílula - que faz, quem diria, 50 anos. Estudo realizado pelo Instituto Guttmacher, organização de saúde sexual dos Estados Unidos, revela que 80 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional no mundo. O maior percentual de consumidoras reside na Europa e nos Estados Unidos, utilizando o método para planejar o tamanho da família, se dedicar aos estudos e à carreira. O estudo revela ainda que, na América Central e do Sul, cerca de 16 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional, sendo que as brasileiras usam os contraceptivos orais durante um período maior - entre dois e cinco anos -, enquanto as mexicanas utilizam o método por apenas um ano sem interrupção.
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"Normalmente, as mulheres realizam uma pausa no uso da pílula por razões culturais, no entanto, não é um procedimento recomendado, justamente por haver a possibilidade de ocorrer uma gestação não planejada neste período", afirma o Prof. Dr. Afonso Nazario, Chefe do Departamento de Ginecologia da Unifesp. O levantamento do Instituto Guttmacher mostra ainda que a taxa de contracepção na América Central e do Sul aumentou consideravelmente, de 15% em 1969, para mais de 70% em 2000.
FONTE : BRPRESS .
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