19/12/2019

A ORIGEM DA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL NA CIDADE DE CATU (BA).

As origens da Escola Agrotécnica Federal de Catu-BA remontam ao ano de 1895, através da Lei 75, que originou a Fazenda Modelo de Criação.

Em 03 de fevereiro de 1897, Ambrósio Baptista dos Santos vendeu a denominada Fazenda Sant’Anna ao Governo da Bahia para implantá-la. Essas fazendas deveriam promover a criação de gado, através do ensino de técnicas. Em 1918, iniciou-se o processo de federalização da Fazenda Modelo, adotando-se uma política que consistiria em fornecer técnicas pastoris para a comunidade agrícola local. Foram desenvolvidas atividades de criação até o início de 1964. Em 05 de março, através do Decreto n° 53.666, passou a chamar-se Colégio Agrícola de Catu, tendo sido este subordinado à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura. A designação Colégio Agrícola Álvaro Navarro Ramos foi estabelecida pelo Decreto N°58.340, de 03 de maio de 1966, que tinha como finalidade ministrar o ensino de segundo grau, formando Técnicos em Agropecuária, fundamentado na filosofia do Sistema Escola-Fazenda: aprender a fazer e fazer para aprender. Em 19 de maio de 1967, através do Decreto N°60.731, o Colégio foi transferido para o Ministério da Educação e Cultura (MEC), passando a funcionar como escola em 1969. Em 1971, formou-se a primeira turma de alunos: Técnicos em Agropecuária. Em 4 de setembro de 1979, por meio do Decreto N° 83.935, passou a ser denominada Escola Agrotécnica Federal de Catu – Bahia Álvaro Navarro Ramos. 
De 1981 até 1982, a escola passou por uma intervenção ministerial, sob o comando de Armando Rodrigues de Oliveira. Após a saída desse interventor, assume o comando o professor João Batista Alves Novaes, que dirigiu de 1982 até 1996. Em 17 de novembro de 1993, de acordo com a Lei n°8.731, de 16/11/1993, a Escola Agrotécnica Federal de Catu – Bahia passou a ser uma autarquia, passando a dispor de orçamento e quadro de pessoal próprio. Em meados da década de noventa, o modelo de ensino busca adequar-se às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional (Lei nº 9.394/96, Decreto nº 2.208/97 e Decreto 5154/05). O projeto elaborado pela EAF-Catu apresentava a proposta de funcionamento dos Cursos Técnicos com habilitações em Agricultura, Zootecnia e Agroindústria. Em 2005, houve a implantação do Curso Técnico em Operação e Produção de Petróleo, em parceria com a Petrobras, visando o atendimento da demanda da região, na área de produção petrolífera.

Em 2006, o professor Sebastião Edson Moura assumiu a direção geral, através de eleição na comunidade escolar. Em 29 de dezembro de 2008, a Lei 11.892 instituiu os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criando o IF Baiano, resultante da integração das Escolas Médias de Agropecuária Regionais da Ceplac (EMARC) presentes na Bahia e das antigas Escolas Agrotécnicas Federais da Bahia, dentre estas a Escola Agrotécnica Federal de Catu, que passou a ser o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Catu.A proposta do Campus Catu, assim como a de todos os outros campi, que, juntos com a sua Reitoria, constituem o IF Baiano, é levar alternativas às demandas da comunidade, através de ensino, pesquisa e extensão, articulando-se com o mundo do trabalho. Assim, egressos do Ensino Fundamental, Médio ou Superior têm a possibilidade de estudar no Instituto, através de cursos técnicos – Integrados, Subsequentes (presenciais e EaD), Proeja – de graduação e pós-graduação ou ainda fazer cursos de capacitação ofertados, através de Programas de Extensão.

FONTE: ACERVO MUNICIPAL.

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