Givaldo Alves de Souza, conhecido como o mendigo de Planaltina, tem 48 anos, e nasceu no dia 07/03/1974 no povoado de Ilha Grande em Pilão Arcado (BA). Filho de Arnaldo Alves de Souza e Maria Magnólia de Souza. Ele foi criado por sua avó paterna de nome Julia Alves de Souza no Bairro Polivalente, mais precisamente na Rua 2, também conhecido na época de Bairro Barra Nova em Xique-Xique. Seus pais residiam no Bairro BNH Velho (Hoje Bairro Senhor do Bonfim). Desde de criança, rotineiramente sua avó o levava para um "Mesa Branca". Certa vez, no ano de 1981, Givaldo aos 7 anos de idade estava indo da casa da sua avó, para a casa da sua mãe, quando duas mulheres do mesmo porte e idade o pararam para saber de onde ele estava vindo, qual era o nome dele e para onde ele estava indo e o convidou para uma casa que ali funcionava uma igreja. Por ter participado da escola dominical, naquele dia, ele recitou um versículo em forma de música. E quando ele chegou na casa dos seus pais ele não falou nada para eles. Mas voltando para a casa da sua avó, ele contou tudo para ela que perguntou que dia teria um culto no lugar. Ele respondeu que no mesmo dia, foi ae então que sua avó foi com ele, e lá rezou muito. Logo depois sua avó pediu um culto na casa dos seus pais. Hoje em dia a família de Givaldo é da Igreja Congregação Cristã do Brasil em Tocantins.
Seus pais tiveram 10 filhos sendo 4 homens e 6 mulheres. Mudou com seus pais para Xique-Xique onde o pai dele era pedreiro e trabalhando construiu várias igrejas. Givaldo Alves de Souza estudou da 1° a 4° série na Escola Assembleia de Deus na Ilha de Amaralina, povoado de Xique-Xique, e se matriculou na 5° série no Colégio Polivalente também em Xique-Xique no dia 09/01/1989, mas logo desistiu para viajar para São Paulo neste mesmo ano, no boletim teve boas notas. Depois de um bom tempo, seus pais e alguns irmãos se mudaram para Ibotirama, lá uma de suas irmãs suicidou-se antes de completar 15 anos. Givaldo desempenhou diversas atividades laborais. Ele já trabalhou como operário de construção civil e motorista de produtos perigosos. Foi casado e tem uma filha de 28 anos. Antes de chegar a Planaltina, Givaldo peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas Gerais e Goiás. Em situação de rua desde que chegou ao Distrito Federal, o homem alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagem.
Por Adriano Brito,
Colaboração: Elisângela Carvalho e Eunice Rejane da Escola Polivalente De Xique-Xique,
FONTE: XIQUESAMPA.
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