No dia 01 de março de 1953 era inaugurado o Estádio Almachio Boaventura em Feira de Santana (BA). O jogo inaugural foi entre Bahia de Feira X Galícia. Neste dia O Bahia de Feira venceu o Galícia pelo placar de 2 x 0 com dois gols de Mário Porto. Tendo como árbitro Vadú e público de aproximadamente 6 mil pessoas. Outra equipe de Feira de Santana foi o Fluminense, já como clube profissional e a Liga Feirense com seus filiados amadores, desenvolviam suas programações esportivas no estádio que o prefeito Almáchio Boaventura havia construído no início dos anos cinqüenta e que a câmara municipal batizou com seu nome. Inicialmente foi denominado Estádio Municipal Almachio Boaventura, em homenagem ao intendente que fez a terraplenagem do terreno em 1950. No Estádio Almachio Boaventura grandes clubes brasileiros se exibiram para os desportistas feirenses. Em 1966, na mesma área do “Almachio Boaventura”, entre os bairros Sobradinho e Cruzeiro foi construído o novo estádio, logo na inauguração carinhosamente chamado “Joia da Princesa”.
Finalmente. no dia 13 de novembro de 1966, foi inaugurado no mesmo local um novo estádio, mudando a posição do campo. O estádio foi rebatizado com o nome de Alberto Oliveira (Joia da Princesa), em homenagem ao ex-vereador e ex-presidente do Fluminense de Feira Futebol Clube. A reinauguração foi realizada pelo então governador Luís Viana. O Fluminense de Feira jogou amistosamente contra o Vasco da Gama do Rio de Janeiro, perdendo pelo placar de 1 a 0, gol contra do zagueiro Val. Foi nessa partida que se registrou o maior público da história do estádio, com 28 mil pagantes. A festa de inauguração foi com os portões abertos, tendo como atração o Clube de Regatas Vasco da Gama, único grande clube do futebol carioca que faltava vir a Feira. O amistoso inaugural agradou o grande público presente. O Vasco venceu a partida pelo placar de 1 a 0, gol contra do zagueiro Val, um dos maiores craques da história do Fluminense. O Fluminense enfrentou a equipe vascaína com a seguinte escalação: Mumdinho, Djalma, Onça, Val e Carlinhos; Chinezinho (Ubaldo) e Paulo Choco (Dequinha); Veraldo, Renato (Nona), Almeida (Ivan) e Neves. Antes do embate principal e dos discursos, o público foi brindado com um jogo preliminar cheia de gols. Um time misto de amadores e juvenis do Fluminense, enfrentou o Botafogo do saudoso Manuel de Emilia. O combinado tricolor venceu pelo placar de 5 a 0, com 3 gols assinalados pelo jovem Pinheirinho de Xique-Xique e 2 gols de Coelho da Discolândia.
Uma das grandes exibições do "touro do sertão" foi num domingo, no dia 03 de março de 1967, onde o Fluminense de Feira venceu o Bahia pelo placar de 1 x 0, gol de Pinheirinho, um dos poucos que não era "prata de casa", pois foi trazido de Xique-Xique. Vale a pena recordar os "meninos" que bateram no "esquadrão de aço" em plena Fonte Nova: Nadinho, Luiz Alberto, Noroel, Val (depois Bartola) e Noroel; Chinezinho e Zequinha; Nona, Almeida, Ivan e Pinheirinho. O craque Xiquexiquense Pinheirinho chegou no E.C Bahia em 1967, e fazia parte da divisão de base do Fluminense de Feira de Santana. Ele foi descoberto para o futebol por um caminhoneiro chamado Zezinho em Xique-Xique-BA. O craque foi levado para Feira de Santana aos 15 anos, depois de ótimas atuações pela seleção de Xique-Xique foi aprovado no teste e logo contratado pelo Fluminense de Feira-BA. Em 1967, jogando pelo Fluminense de Feira foi campeão baiano de juvenis e o artilheiro do Campeonato, sendo assim contratado no mesmo ano pelo Tricolor Baiano. O jogo de estreia pelo tricolor de aço foi Bahia 0 X 0 Ypiranga em partida pelo Torneio Início de 1967 realizada no dia 14/05/1967. Foi campeão baiano pelo Fluminense de Feira em 1969. Pelo Bahia Pinheirinho marcou 50 gols. Além disso, Pinheirinho foi artilheiro do campeonato baiano de 1971 com 10 gols.
Pesquisa: Adriano Brito,
FONTE: FLU DE FEIRA.
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