06/06/2022

DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO POR EDILSON ROCHA COM FAMÍLIA MOSTRA O AMOR E OS CUIDADOS COM ALZHEIMER.

O senhor Clicio Rocha foi diagnosticado com Alzheimer no início de 2016, na época com 82 anos. O emocionante documentário "Amor e União: princípios de  uma família para enfrentar o Alzheimer", foi produzido por seu filho Edilson Rocha, com a participação da família e publicada na página Memórias de Xique-Xique e em páginas pessoais, retrata o amor e a atenção dos filhos, cuidadora e demais familiares com o patriarca da família Rocha. Assista aqui o documentário: https://youtu.be/vO002PUqLVo. O Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Os cuidados para quem cuida e lida com uma pessoa com doença de Alzheimer requer muito amor e carinho sempre. Por trás daquela aparência fragilizada e ausente, habita um ser carente que, independentemente de estar inabilitado para as funções verbais e cognitivas, reconhece e necessita de afeto. Muitos pacientes com Alzheimer não estão cientes das dificuldades para o cotidiano. Por exemplo, é preciso lembrá-los dos horários da consulta médica, aniversários e visitas marcadas. Suas contas são pagas em atraso – ou não são pagas. Eles podem esquecer as suas coisas e respondem que “não há nada de errado”. Quando os parentes insistem, eles mudam de assunto ou ficam irritados. Isso os faz reduzir sua ansiedade, mas não a das pessoas de seu convívio.

O problema mais difícil para o parente ou cuidador é o doente que não dorme à noite, não reconhece sua residência e seus familiares e quer “ir para casa”. Antidepressivos como trazodona, na hora de dormir, às vezes ajudam, mas, em muitos casos, é preciso prescrever um medicamento antipsicótico, como a risperidona. Mas, como aumentam o risco de AVC ou até de morte, devem ser administrados em pequenas doses, somente quando não há opção e sempre com orientação médica. Nesses momentos, é importante aos familiares cuidadores que não puderem ter um profissional em casa a realização de treinamentos sobre transtornos comportamentais. Recomenda-se que o paciente tenha ajuda doméstica e também utilize uma pulseira com alerta de emergência de saúde. O familiar cuidador deve estar preparado para a perda de autonomia do paciente e considerar as opções de cuidadores profissionais e de instituições de longa permanência, dependendo do consenso familiar e da disponibilidade financeira. O ideal é oferecer reabilitação neuropsicológica, musicoterapia, treinamento cognitivo, terapias muito úteis aos pacientes e a seus parentes. Quanto mais se estimular o paciente com atividades que ativem sua atenção, concentração e raciocínio lógico, maior a chance de se preservar e melhorar suas capacidades cognitivas. No caso do Alzheimer, está comprovado que o tratamento medicamentoso aliado a exercícios de estimulação cognitiva pode auxiliar a retardar as perdas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida do paciente e do cuidador/familiar.

FONTE: XIQUESAMPA E SÊNIOR LAR CARE.

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