Os familiares do médico pediatra Dr. Júlio César de Queiroz Teixeira, de 44 anos, assassinado a tiros em uma clínica no município de Barra (BA), no dia 23 de setembro, questionou por uma nota emitida nas redes sociais a motivação criminal apresentada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (25). De acordo com a investigação, "uma criação mental" de Diego Santos Silva, de 31 anos, associado ao desfecho trágico. Segue nota divulgada pela família:"A polícia civil da Bahia declarou que o assassinato do médico Júlio César teve como motivação um fictício assédio imaginado pelo investigado Diego Cigano. A família refuta a possibilidade de alguém imaginar assédio num local em que estivesse um médico atarefado, a esposa do médico, a assistente do médico, uma mãe, uma criança e um pai, este, sim, envolvido em crimes, inclusive homicídios na região, segundo a polícia. Assim, concluir inquérito policial já dando como certa essa motivação, sem qualquer confissão do próprio, é medida temerária e precipitada, merecendo um maior aprofundamento dos fatos. O motivo desse bárbaro crime, que abalou não só à população da Bahia, mas todo o Brasil, necessita de uma melhor análise, com provas mais robustas, ainda mais quando há a grande possibilidade de haver terceiros envolvidos. A família e a comunidade agradece todo o trabalho já desenvolvido pela Polícia, mas roga que a busca pela verdade real não cesse antes de que todos os culpados sejam identificados e tudo fique bem esclarecido".
FONTE: BAHIA NOTÍCIA.